O Multiverso Volcam é a estrutura cosmológica que abrange toda a existência, narrativa e propriedades intelectuais da Volcam Studios. Ele não é apenas uma coleção de mundos paralelos, mas um sistema complexo e hierárquico dividido em três camadas fundamentais de realidade.
Esta estrutura define como a matéria, o tempo, a magia e a consciência operam, variando drasticamente dependendo do nível de hierarquia em que o observador se encontra.
A cosmologia é organizada de forma descendente, da "Possibilidade Pura" até a "Matéria Física".
Definição: O Omniverse é o ápice da existência na cosmologia Volcam. Ele não é um lugar físico e não é composto por matéria.
Natureza: É composto de "Possibilidade Pura". É a fonte primordial de onde emana toda a energia que alimenta e sustenta as camadas inferiores (Pantheoverse e Universes).
Tempo e Espaço: No Omniverso, as dimensões de tempo e espaço não existem. Tudo o que foi, é ou será existe como dados simultâneos. Não há "antes" ou "depois", apenas a totalidade da existência em um único ponto de dados infinito.
Habitantes: Inabitável por seres convencionais ou divinos. Apenas conceitos abstratos de nível supremo poderiam teoricamente interagir com esta camada.
Definição: Uma realidade intermediária e completamente alienígena à compreensão humana, situada logo abaixo do Omniverse.
Natureza: É um plano composto por regras distintas que fogem totalmente aos conceitos físicos dos Universes. As leis da física padrão não se aplicam aqui.
Percepção: Neste plano, sentidos como visão, audição ou espectro de cores não funcionam da maneira tradicional. A percepção é baseada em conceitos abstratos e energias que a mente humana (Hierarquia 3) seria incapaz de processar sem enlouquecer.
Habitantes: É o lar de Deuses, Entidades Cósmicas e Arquétipos que gerenciam ou influenciam os universos abaixo.
Definição: A camada mais baixa e vasta da hierarquia, onde reside a matéria física, a vida mortal e a linearidade do tempo. É aqui que se passam a maioria das histórias da Volcam Studios.
Natureza: Composto por infinitos Universos Paralelos.
Funcionamento:
Cada universo possui sua própria linha do tempo (passado, presente e futuro).
Cada universo conta sua própria realidade e história.
Embora sigam linhas narrativas diferentes, eles geralmente compartilham os mesmos personagens, composição de matéria e leis da física básica.
Habitantes: Humanos, animais, alienígenas físicos e outras formas de vida baseadas em carbono ou matéria.
Embora as hierarquias sejam distintas, a barreira entre o Pantheoverse (H2) e os Universes (H3) não é absoluta, permitindo interações complexas e, muitas vezes, perigosas.
Universos Manufaturados: Nem todos os universos da Hierarquia 3 surgem espontaneamente da fonte do Omniverso. Existem universos específicos que foram criados manualmente por Deuses e Entidades da Hierarquia 2.
Esses universos funcionam como "territórios" ou "experimentos".
As entidades criadoras frequentemente controlam ou interferem diretamente na realidade desses mundos, alterando o destino de seus habitantes.
Motivações: A interferência ocorre por razões variadas, desde um Propósito Maior (guiar uma civilização para a ascensão) até puro Ego (usar o universo como um tabuleiro de jogos para satisfação pessoal).
A Natureza dos Deuses (Pantheoverse): Apesar de seu poder imenso e compreensão além da humana, os habitantes do Pantheoverse não são totalmente invulneráveis.
Ciclo de Vida: Eles podem se procriar, gerando novas linhagens divinas. Não possuem um tempo de vida determinado (não envelhecem nem morrem de causas naturais).
Mortalidade: Um Deus pode deixar de existir. A morte no Pantheoverse geralmente ocorre através de lutas violentas entre entidades ou por Loucura (quando a mente da entidade colapsa sob o peso de sua própria existência ou conhecimento proibido do Omniverso).
Embora as hierarquias sejam planos de existência distintos, a viagem descendente é possível. Entidades da Hierarquia 1 (Omniverse) podem manifestar-se na Hierarquia 2 (Pantheoverse), assim como Deuses da Hierarquia 2 podem descer para visitar a Hierarquia 3 (Universes).
No entanto, essa transição não é livre de consequências. Ela é regida por uma regra imutável conhecida como "A Lei da Adaptação".
Para que uma entidade superior exista em um plano inferior, ela deve comprimir sua essência para caber nas regras daquele universo. O plano inferior funciona como um "recipiente" limitado; se algo maior tentar entrar sem se diminuir, o recipiente quebra.
Quando um Deus do Pantheoverse decide visitar um Universo físico, ele não pode descer em sua forma real (que é abstrata e incompreensível). Ele deve assumir uma Forma Física (Avatar).
A entidade mantém seus poderes e consciência, mas está sujeita a ter um corpo de matéria, ocupando espaço e sendo visível aos olhos mortais.
Se a "Possibilidade Pura" do Omniverse desce ao Pantheoverse, ela deve assumir a forma de um Conceito, Arquétipo ou Entidade Primordial para que possa ser percebida pelos Deuses.
A obediência a estas regras não é opcional, é uma trava de segurança cósmica. Se uma entidade superior tentar forçar sua entrada em uma hierarquia inferior mantendo sua forma verdadeira e recusando-se a seguir as leis locais, tudo começará a se despedaçar.
A mera presença da entidade começará a desintegrar a matéria e a energia ao redor, pois o universo inferior não possui "largura de banda" para processar a existência daquele ser. No pior cenário, ocorre uma Quebra da Realidade. O universo não apenas explode, mas o próprio conceito de sua existência é apagado, como se ele nunca tivesse existido no tempo ou espaço.